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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Paralimpíadas Escolares 2012 acontece este mês com quase mil atletas




Acontece em São Paulo, pela terceira vez consecutiva, entre os dias 15 e 20 de outubro, as Paralimpíadas Escolares. São esperados jovens entre 12 e 19 anos, matriculados em escolas públicas do ensino fundamental, médio ou especial, que tenham algum tipo de deficiência física, visual ou intelectual.

O evento reunirá cerca de duas mil pessoas de 24 estados e do Distrito Federal, entre estudantes e comissão técnica. A novidade, este ano, foi o número de inscritos, que superou o recorde de 958 atletas participantes do evento em 2011.

As Paralimpíadas Escolares recebem jovens entre 12 e 19 anos, matriculados em escolas públicas do ensino fundamental, médio ou especial, que tenham algum tipo de deficiência física, visual ou intelectual
Após atingir as metas projetadas nas Paralimpíadas de Londres 2012, conquistando o sétimo lugar no quadro geral de medalhas, agora é a vez do Brasil detectar novos talentos nas Paralimpíadas Escolares – principal evento esportivo para jovens com deficiência no mundo.

As provas da competição serão realizadas entre os dias 17 a 19 de outubro, em três locais da cidade de São Paulo. O atletismo terá como sede o Complexo Desportivo Constâncio Vaz Guimarães, no Ibirapuera.
O Parque Anhembi receberá os atletas da bocha, judô, tênis de mesa e vôlei sentado. As disputas do futebol de 5, futebol de 7, goalball, natação e tênis em cadeira de rodas acontecerão na Escola de Educação Física da Polícia Militar, no Bairro do Canindé. A classificação funcional será no dia 15 e a abertura oficial, no dia 16.

Apenas Roraima e Tocantins não terão representantes em 2012. São 783 alunos do sexo masculino e 417 mulheres, em um total de 1,2 mil atletas. A maior delegação é a de São Paulo, com 135 alunos, seguido pelo Rio de Janeiro, com 122 atletas e Santa Catarina, com 101. Com dois alunos, o Mato Grosso é o estado com a menor delegação. Além dos atletas, 766 pessoas integram as comissões técnicas, em um total de 1.966 inscritos.

domingo, 9 de setembro de 2012

BRASIL SAI DE LONDRES COM SÉTIMO LUGAR E MISSÃO CUMPRIDA




Brasil sai de Londres com sentimento de missão cumprida A Delegação Paralímpica Brasileira tem razões de sobra para comemorar seu desempenho nos Jogos de Londres. Além do total de 43 medalhas (21 ouros, 14 pratas e oito bronzes), o recorde de medalhas douradas brasileiras em Jogos Paralímpicos garantiu ao país o sétimo lugar no quadro geral, uma posição histórica e que atingiu a meta estabelecida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

“Nosso desempenho foi espetacular, ainda mais se levarmos em conta que os outros países também registraram um salto qualitativo no último ciclo”, afirmou o presidente do CPB, Andrew Parsons.

E este salto foi nitidamente expressado na distribuição das medalhas paralímpicas. Em Pequim, há quatro anos, a concentração de pódios nas mãos das principais potências esportivas foi bem menor que em Londres. A Ucrânia, por exemplo, obteve a quarta colocação com 24 ouros, um total que só valeria a sétima posição em Londres.

“Nós nunca fizemos nosso planejamento com base no entusiasmo, mas sim com um trabalho técnico de muita análise das informações disponível. Sabíamos que a meta era ousada, mas factível, mesmo sabendo que os países com quem disputamos têm mais recursos financeiros e uma melhor estrutura”, completou o presidente.

Apesar de o Brasil ter conquistado quatro medalhas a menos que em Pequim e subido ao pódio em sete modalidades, contra dez em 2008, Parsons ressaltou que o aumento no número de ouros era a prioridade. Ele apontou também para as medalhas inéditas conquistadas na Esgrima em Cadeira de Rodas (ouro) e Goalball (prata) e para fatores como a exclusão de provas do programa da natação e lesões como a de Johansson Nascimento nos 100m do atletismo, que tirou do Brasil um pódio praticamente certo.

“Em esportes como o ciclismo e o remo, estivemos muito perto do pódio. Se dois décimos de segundo vão decidir o que é fracasso ou vitória, há algo de errado com essa medida”, afirmou o presidente.

“Estamos felizes com algumas conquistas inéditas e frutos de muito planejamento, trabalho e investimento do CPB: como a evolução do goalball, do vôlei e da esgrima, a consolidação da bocha, o aumento de atletas campeões no atletismo, entre outros. Temos atletas promissores em modalidades que não subiram ao pódio, como remo, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas. O trabalho para 2016 já começou”, acrescentou .

Parsons lembrou que o sucesso aumenta a responsabilidade do Brasil para as Paralimpíadas do Rio. A meta anunciada em 2009 era a de brigar pelo quinto lugar, o que em tese exigiria do Brasil, com base nos resultados de Londres, pelo menos 32 ouros em 2016.

“Faremos uma análise detalhada dos resultados, mas isso não significa dizer que voltarmos atrás da meta ou algo parecido. O melhor teste que temos de nosso planejamento é a Paralimpíada e temos de levar em conta a realidade esportiva. Poderemos concluir que dá para brigar pelo quarto lugar, por exemplo. Somos um dos países que mais cresceram em termos de desempenho paralímpico, mas precisamos agora estar cientes de que vamos brigar apenas como os grandes”, afirmou Andrew Parsons.

O presidente do CPB disse esperar que o resultado em Londres e a chegada das Paralimpíadas à América do Sul sejam um catalisador para investimentos no esporte, sobretudo por parte da iniciativa privada.

“Lamento que a iniciativa privada ainda não veja o esporte paralímpico como uma oportunidade de investimento, comunicação com o público e de associação com a imagem de um Brasil que vence e se supera”.

Parsons, no entanto, fez questão de agradecer ao apoio recebido no último ciclo paralímpico, incluindo o de órgãos públicos no plano federal, estadual e municipal.

“Não conseguimos nada sozinhos, trabalhos em conjunto e em harmonia com órgãos públicos, confederações, clubes e atletas. É tudo feito com várias mãos”.

O CPB já identificou as prioridades na preparação para o próximo ciclo paralímpico. Segundo o presidente, áreas como a renovação na natação e um aumento de investimento em modalidades como ciclismo e halterofilismo estão no topo de uma lista que também inclui o maior intercâmbio com outras nações. Um exemplo é o início de negociações com o Comitê Paralímpico Chinês para uma parceria de trocas de experiências.

“Estamos nos mexendo e acredito que demos um exemplo de planejamento e gestão esportiva. Queremos que o Brasil tenha o esporte paralímpico como parte de sua cultura. O desempenho de elite é apenas um lado de nosso trabalho mas é importantíssimo para essa missão”, finalizou.

Fonte: CPB

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Dia brasileiro em Londres - 30/08

O Brasil fechou o primeiro dia de participação nas Paralímpiadas de Londres com três medalhas (um ouro, uma prata e um bronze), também foi dia de estréia em outros esportes, como hipismo e goalball.

BASQUETE


A seleção brasileira de basquete em cadeiras de rodas perdeu para a Austrália por 52 a 50 na primeira partida das Paralimpíadas de Londres, em jogo válido pelo grupo A da fase classificatória. Com o resultado, a seleção ocupa a terceira colocação na chave, dentro da zona de classificação, já que quatro equipes passam para a próxima fase.
A equipe verde-amarela volta à quadra no próximo sábado contra as donas da casa. A partida contra a Grã Bretanha será disputada às 11h (horário de Brasília).

HIPISMO




O Brasil não teve um início muito bom na competição mista por equipes do hipismO. Na classe II, Elisa Melaranci terminou a disputa na 20ª posição entre 22 atletas na competição por equipes. Na classe Ib, Davi Salazar foi o nono, e Marcos Alves, o Joca, ficou em 11º entre 15 participantes.
A equipe brasileira conta ainda com Sérgio Oliva, que estreia nesta sexta-feira na classe Ia. O resultado final é uma combinação das três melhores pontuações das provas por equipe e individuais e só será conhecido no dia 4 de setembro, último dia de disputas do hipismo.
Elisa Melaranci, montando Zabelle, foi a primeira representante do país na arena do Greenwich Park para a competição mista por equipe. Nascida em Roma, na Itália, a atleta de 23 anos entrou na equipe titular há menos de um mês, no lugar de Vera Lúcia Mazzilli, e ficou na 20ª posição, com aproveitamento de 59,905%.

GOALBALL


A seleção brasileira feminina de goalball estreou com vitória nas Paralimpíadas de Londres 2012. Pelo grupo C, a equipe verde-amarela derrotou o Dinamarca por 2 a 0. A seleção volta a jogar na sexta-feira, às 12h15m (de Brasília), contra a China.
No masculino, o Brasil bateu a Finlândia por 6 a 5 e começou bem a disputa no Grupo A.

 JUDÔ


Michele Ferreira conquistou o bronze no tatame da Arena Excel, na categoria -52kg. A brasileira passou por altos e baixos na competição, mas contou com a sorte na última luta.
Michele não começou bem sua campanha em Londres. Logo na primeira luta perdeu por yuko para a russa Alesia Stepaniuk. Na repescagem, conseguiu lançar Kilic Gulhan, da Turquia, ao chão por duas vezes e ganhou com dois wazaris de vantagem.
O bronze chegou após a desistência de Sandrine Martinet, que havia se machucado na semifinal, contra a ucraniana Nataliya Nikolaychyk. Ela lesionou a perna esquerda e passou todo o combate chorando. Deixou a arena logo depois.



A outra judoca brasileira em ação, Karla Ferreira teve um início de dia diferente de Michele. Com uma vitória sobre a chinesa, Xiaoli Huang, por um yuko, já pelas quartas de final, a atleta do Flamengo que por duas vezes ficou com a prata em Jogos Paralímpicos - Pequim e Atenas - teve a oportunidade de chegar em mais uma final, mas caiu por dois yukos a um diante de Kai-Lin Lee, de Taiwan.

NATAÇÃO

Primeiro brasileiro a garantir vaga para as finais da natação nesta quinta-feira, Andre Brasil também conquistou a primeira medalha do país na natação. Na final dos 200m medley SM10, disputada no Centro Aquático de Londres, o carioca melhorou a marca registrada nas eliminatórias desta manhã, quando ficou com o terceiro melhor tempo, e levou a medalha de prata, ao cumprir a prova em 2m12s36. O ouro ficou com o canadense Benoit Huot (2m10s01), que reduziu a melhor marca em 25 décimos e estabeleceu o novo recorde mundial, e o bronze ficou com o australiano Rick Pendleton (2m14s77), ex-detentor do recorde paralímpico em Pequim-2008.

O brasileiro Daniel Dias confirmou o favoritismo e nadou sem dificuldade rumo à medalha de ouro na final disputada nesta quinta-feira no Centro Aquático de Londres. Com 32s05, Daniel ainda alcançou o novo recorde mundial e aposentou a marca anterior (32s27), que ele havia registrado em 2010. A vitória inédita nos 50m livre, categoria em que levou a prata em Pequim-2008, é o primeiro passo da campanha que pode transformá-lo no maior campeão paralímpico do Brasil.



Atual detentor do título de maior campeão paralímpico brasileiro, Clodoaldo Silva manteve a quinta posição das eliminatórias desta manhã, mas melhorou o tempo e cumpriu a prova em 34s99. Principal adversário dos brasileiros, o espanhol Sebastian Rodriguez conquistou a medalha de prata (33s44) e deixou o bronze para o americano Roy Perkins (33s69)





Conheça e entenda as modalidades que são disputadas nas Paralimpíadas

As Paralimpíadas de Londres terão disputas de medalhas em 20 modalidades. Os carros-chefes da delegação brasileira nos Jogos devem ser a natação e o atletismo. Tiro com arco, bocha, ciclismo de pista e de estrada, hipismo, futebol de 5, futebol de 7, goalball, levantamento de peso, judô, remo, vela, tiro, tênis de mesa, vôlei sentado, basquete, tênis, rúgbi e esgrima (os últimos quatro em cadeira de rodas) completam o programa. Conheça um pouco mais sobre cada competição.




ATLETISMO
Há provas de pista e de rua, de salto, de arremesso e lançamento e provas combinadas, como o pentatlo. Os competidores são divididos em classes de acordo com a lesão, podendo competir em cadeira de três rodas ou com próteses especiais. Atletas cegos ou com deficiência visual são orientados por um guia quanto às delimitações da pista. Nas provas de revezamento com cadeiras de roda, cada equipe utiliza duas raias.



BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS
As dimensões da quadra, a altura da tabela e as principais regras são iguais às do basquete tradicional. A grande diferença é que os esportistas recebem uma classificação funcional, que varia de 1 a 4,5 pontos, de acordo com o comprometimento motor: quanto menor o comprometimento do atleta, menor a pontuação. Durante o jogo, a soma total dos cinco jogadores não pode ultrapassar os 14 pontos. Em caso de infração, o time leva falta técnica.
No basquete convencional, a andada acontece quando o atleta move o pé de apoio sem quicar, passar ou arremessar a bola. Na modalidade adaptada, a infração ocorre quando a cadeira de rodas é impulsionada mais de duas vezes sem que uma destas três ações ocorra.

BOCHA
Na bocha, o objetivo é lançar bolas de areia com revestimento em pelica nas cores azul ou vermelho (dependendo do time) o mais próximo possível da bola branca, chamada de jack (conhecida no Brasil como bolim). Cada equipe deve deixar suas bolas mais perto desta e afastar as dos adversários. Os participantes da modalidade são portadores de paralisia cerebral e têm limitações motoras.

CICLISMO - ESTRADA E PISTA
Há provas de ciclismo de pista, de estrada e contrarrelógio. Nelas, os ciclistas são separados em três grupos: os que sofrem de paralisia cerebral, os que têm o equilíbrio comprometido (e precisam competir com triciclos) e os têm pouco comprometimento e competem em bicicletas comuns. No caso dos atletas cegos, há o uso de tandems, bicicletas com dois acentos em que um piloto sem a deficiência serve de guia.

ESGRIMA EM CADEIRA DE RODAS
As competições são divididas de acordo com a arma: florete, espada e sabre.  As pistas de competição têm 4m de comprimento por 1,5m de largura, e as cadeiras dos atletas ficam fixas no solo. Caso um dos esgrimistas se mexa, o combate é interrompido. Nos duelos de florete há uma proteção para as rodas da cadeira. Nas disputas de espada é utilizada uma cobertura metálica para proteger as pernas e as rodas da cadeira.

FUTEBOL DE CINCO
Como diz o nome, há cinco participantes em cada equipe. Nas Paralimpíadas, os quatro jogadores de linha são cegos totais ou que têm percepção de luz, mas sem conseguir definir o formato de qualquer objeto. Todos usam uma venda sobre os olhos para garantir igualdade de condições. O goleiro é o único do time que enxerga. A bola tem um guizo, e os atletas são ainda orientados por um guia da comissão técnica, que fica atrás do gol e passa o direcionamento correto para a movimentação e os chutes.




FUTEBOL DE SETE
O Futebol de Sete é disputado por atletas do sexo masculino com paralisia cerebral. Foi disputado nas Paralimpíadas pela primeira vez em Nova York, em 1984. O Brasil fez sua estreia na competição em Barcelona, em 1992. As regras são da Fifa, mas há adaptações feitas pela Associação Internacional de Esporte e Recreação para Paralisados Cerebrais (CP-ISRA). O campo tem no máximo 75m x 55m, com balizas de 5m x 2m. A marca do pênalti fica a 9,20m do centro da linha de fundo.
Cada time tem sete jogadores (incluindo o goleiro) e cinco reservas, distribuídos em classes de 5 a 8, conforme o grau de comprometimento físico. Durante a partida, o time deve ter em campo no máximo dois atletas da classe 8 (menos comprometidos) e, no mínimo, um da classe 5 ou 6 (mais comprometidos). O jogo dura 60 minutos, divididos em dois tempos de 30, com um intervalo de 15 minutos. Não há impedimento, e a cobrança lateral pode ser feita com apenas uma das mãos, rolando a bola no chão.

GOALBALL
É uma modalidade exclusiva para deficientes visuais, cujo objetivo é acertar o gol adversário e impedir que acertem o seu. Cada equipe é composta por três atletas, que exercem a função de defensores e arremessadores. Todos utilizam vendas durante as partidas e a bola possui um guizo interno. Só é permitido o arremesso rasteiro.
As quadras têm a mesma dimensão de uma quadra de vôlei, com 9 metros de largura por 18 de comprimento. Os gols ocupam toda a extensão dos lados e têm 1,2 metros de altura. Os três atletas de cada equipe ficam restritos a uma área de 3 metros à frente da baliza que defendem, de modo que não há qualquer contato entre os oponentes. A duração da partida é de 20 minutos, separada em dois tempos de 10 minutos.



HALTEROFILISMO
A classificação para a modalidade é feita unicamente através do peso. Portanto, atletas com diferentes deficiências competem juntos pela mesma medalha. Deitados em um banco, os competidores executam um movimento conhecido como supino. A prova começa no momento em que a barra de apoio é retirada – com ou sem a ajuda do auxiliar central –, deixando o braço totalmente estendido. O atleta flexiona o braço descendo a barra até a altura do peito. Em seguida, a eleva até a posição inicial, finalizando o movimento.

HIPISMO
A única disciplina do hipismo do programa paralímpico é o Adestramento. É praticado por atletas com vários tipos de deficiência, sejam motoras, com comprometimento do equilíbrio, ou visuais. A competição é mista, com cavaleiros e amazonas juntos nas mesmas provas. Além dos competidores, os cavalos também recebem medalhas. A primeira vez em que o Brasil foi representado nas Paralimpíadas na modalidade foi em Atenas. Em Pequim, o país fez sua estreia por equipes. Em Londres, são quatro atletas verde-amarelos.

JUDÔ
Foi a primeira modalidade de origem asiática a entrar no programa paralímpico e é disputada por deficientes visuais, que são classificados e lutam entre si em três categorias oftalmológicas: B1 (cego), B2 (percepção de vulto) e B3 (definição de imagem). As regras vigentes são as mesmas da Federação Internacional de Judô, mas há três aspectos diferentes. Os atletas já iniciam a luta com a pegada feita. Caso haja perda de contato, o confronto é interrompido, e os dois são reposicionados. Além disso, não há punição para quem sai da área de combate.

NATAÇÃO
Podem competir atletas com deficiências física, visual e mental. As adaptações em relação às principais regras são feitas nas largadas, viradas e chegadas. A saída pode ser feita de dentro d’água caso a limitação física do atleta o impeça de saltar do bloco. No caso dos deficientes visuais, um tapper (assistente técnico) toca as costas do nadador com um bastão com ponta de espuma para avisar quando estão próximos das bordas.




REMO
O remo é o caçula do quadro de esportes paralímpicos, tendo entrado no programa internacional em 2005 e nos Jogos em Pequim, em 2008. Há quatro classes diferentes: para braços (A+), para troncos e braços (TA 2x), para pernas, troncos e braços (LTA 4+) e timoneiro. Com exceção da última, cada uma tem suas restrições de elegibilidade. Podem participar atletas com amputações, lesão medular, prejuízo neurológico e cegueira. Para todas, o percurso é o mesmo: 1.000m.

RÚGBI EM CADEIRA DE RODAS
Ao invés da grama, quadras de 15x28m são utilizadas como palco do rúgbi em cadeira de rodas. A modalidade é disputada por homens e mulheres tetraplégicos. O objetivo é marcar o gol, delimitado por dois cones verticais na linha de fundo da quadra. Entretanto, é preciso que o atleta, segurando a bola, passe a linha de gol adversária com pelo menos duas rodas da cadeira. As partidas são divididas em quatro períodos de oito minutos. Em caso de empate, uma prorrogação de três minutos é disputada.



TÊNIS DE MESA
Podem competir no tênis de mesa atletas do sexo masculino e feminino com paralisia cerebral, amputados e cadeirantes. As competições são divididas entre andantes e cadeirantes e, depois, em 11 classes distintas, dependendo do grau de comprometimento motor do esportista. Os jogos podem ser individuais, em duplas ou por equipes. As regras são basicamente as mesmas do esporte convencional, com poucas alterações, como em relação ao saque da categoria cadeirante. As partidas consistem em uma melhor de cinco sets, sendo que cada um deles é disputado até que um dos jogadores atinja 11 pontos.

TÊNIS EM CADEIRA DE RODAS
O tênis em cadeira de rodas possui basicamente as mesmas regras do tênis convencional. A grande diferença é que a bola pode quicar duas vezes até a raquetada. O primeiro quique da bola tem que necessariamente ser nos limites da quadra demarcados no chão. Os jogos são disputados em melhor de três sets com até seis games em cada parcial.
Podem disputar a modalidade atletas com deficiência em uma ou ambas as pernas, lesão medular e nos membros inferiores e superiores (tetraplégicos). Para facilitar a mobilidade, as cadeiras são geralmente de material mais leve.

TIRO
Há um sistema de classificação funcional que permite que atletas com diferentes tipos de deficiência possam competir juntos, tanto no individual como por equipes. São separados em duas classes, dependendo das limitações existentes (grau de funcionalidade do tronco, equilíbrio sentado, força muscular, mobilidade de membros superiores e inferiores): atiradores de pistola e rifle que não requerem suporte para a arma e os que necessitam deste apoio.
As regras variam de acordo com a prova, a distância, o tipo do alvo, posição de tiro, número de disparos e o tempo que o atleta tem para atirar. Em cada competição as disputas ocorrem numa fase de classificação e numa final. As pontuações de ambas as fases são somadas, e vence quem fizer mais pontos.

TIRO COM ARCO
Os competidores podem ser tetraplégicos, paraplégicos e pessoas com mobilidade limitada nos membros inferiores. Este último grupo pode participar das provas em pé ou sentado em um banco. Há disputas individuais e por equipes. O alvo mede 1,22m de diâmetro e fica a 70m dos atletas. Dez círculos concêntricos definem a pontuação. Quanto mais perto do centro estiver a flecha, maior a pontuação.

VELA
A modalidade segue as regras da Federação Internacional de Iatismo (Isaf) com adaptações feitas pela Federação Internacional de Iatismo para Deficientes (IFDS). Podem competir pessoas com deficiência locomotora ou visual. Três tipos de barco são utilizados nas competições paralímpicas: o barco da classe 2.4mR, tripulado por um único atleta; o barco da classe Sonar, com três atletas; e o barco SKUD-18, para dois tripulantes paraplégicos, sendo obrigatoriamente um tripulante feminino.

VÔLEI SENTADO
O esporte pode ser praticado por atletas amputados, com paralisia cerebral, lesão na coluna vertebral e alguma deficiência locomotora. As dimensões da quadra são menores do que as de uma quadra tradicional, tendo 10m de comprimento por seis de largura. Há uma divisão de zonas de ataque e defesa. A rede também é mais baixa. No feminino, tem 1,05m de altura; no masculino, 1,15m. Os competidores precisam manter o bumbum junto ao chão durante toda a partida. A exceção é aberta quando há a tentativa de salvar bolas difíceis.

Fontes: G1 e CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro)


quarta-feira, 25 de julho de 2012

Começa a disputa do futebol na Olimpíadas



O primeiro dia de competição nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, nesta quarta-feira, teve fatos marcantes. O evento nem começou oficialmente (a cerimônia de abertura será na sexta) e já teve a estreia do futebol feminino como principal atrativo.


E o Brasil começou muito bem a busca pela inédita medalha de ouro, tudo porque Marta fez dois gols, Cristiane, Renata e Franciele fizeram outro cada, e o Brasil atropelou Camarões por 5 a 0 No outro jogo do Grupo E, a Grã-Bretanha venceu a Nova Zelândia por 1 a 0.



O futebol das mulheres ainda teve mais quatro jogos ao longo desta quarta-feira. A Suécia goleou a África do Sul por 4 a 1, o Japão derrotou o Canadá por 2 a 1 e os Estados Unidos bateram a França por 4 a 2.



Contudo, no último jogo do dia, entre Coreia do Norte e Colômbia, uma gafe marcou a partida. As jogadoras da seleção asiática atrasaram em mais de uma hora a partida, após o time se recusar a entrar em campo. Tudo por causa de um erro no placar eletrônico do Hampden Park, em Glasgow, que, ao anunciar a escalação da seleção, mostrou a bandeira da vizinha Coreia do Sul ao invés da norte-coreana. Após a polêmica, as atletas retornaram ao gramado e venceram por 2 a 0.




Créditos: Reuters (Fotos 1 e 3), Getty Images (Foto 2)

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Seleção Brasileira feminina de futebol está convocada para as olimpíadas


O técnico Jorge Barcellos divulgou nesta sexta-feira, na Granja Comary, em Teresópolis, no Rio de Janeiro, a lista das 18 jogadoras que vão representar a seleção brasileira feminina de futebol nos Jogos de Londres. O destaque do time canarinho é a atacante Marta, que atua no Tyresö, da Suécia.



Como Thaisinha, do Vitória-PE, sofreu uma entorse no tornozelo e está em tratamento, o treinador incluiu Dani, do São José-SP, em uma lista reserva caso tenha que substituir as jogadores.

O Brasil vem de duas medalhas de prata seguidas em 2004 e 2008, com derrotas para os Estados Unidos nas duas finais, e, assim como o time masculino, busca o ouro inédito nas Olimpíadas.

As convocadas se apresentam na próxima segunda e treinam até sexta em Teresópolis, no Rio de Janeiro. Em seguida, a delegação embarca para a Suíça para disputar um amistoso e um torneio no país europeu.
Na Europa, o time vai enfrentar a Irlanda, no dia 11 de julho. Já a Copa da Suíça será disputada contra a Colômbia (14/7) e o Canadá (17/7).


Na fase inicial dos Jogos de Londres, o Brasil enfrentará Camarões (25/07) e Nova Zelândia (28/07), em Cardiff, no País de Gales. E, por último, a Grã-Bretanha, dia 31, em Wembley.

CONVOCADAS


GOLEIRAS
Andreia Suntaque - Juventus/SP
Barbara Micheline - Foz Cataratas/PR

LATERAIS
Maurine - Centro Olímpico/SP
Fabi - Football Club Roosiyanca/Rússia
Rosana - Olympique Lyonnais/França

ZAGUEIRAS
Bruna - Foz Cataratas/PR
Aline Pellegrino - Football Club Roosiyanca/Rússia
Daiane (Bagé) - São José/SP
Erika - Centro Olímpico/SP

MEIO-CAMPISTAS
Ester - Football Club Roosiyanca/Rússia
Formiga - São José/SP
Francielle - São José/SP
Elaine - Tyresö/Suécia
Renata Costa - Foz Cataratas/PR

ATACANTES
Cristiane - Football Club Roosiyanca/Rússia
Grazielle (Grazi) - Associação Portuguesa de Desportos/SP
Marta - Tyresö/Suécia
Thaisinha - Vitória/PE

Lista reserva:
Dani - São José/SP

terça-feira, 26 de junho de 2012

Thomaz Bellucci jogará simples e duplas nas Olimpíada de Londres



Momentos antes de entrar em quadra, nesta terça-feira, para enfrentar o espanhol Rafael Nadal, número 2 do mundo, na estreia de Wimbledon, o paulista Thomaz Bellucci recebeu a notícia tão aguardada dos últimos dias. A Federação Internacional de Tênis (ITF) confirmou a participação do tenista número 1 do Brasil nas chaves de simples e duplas (ao lado de André Sá) nas Olimpíadas de Londres.

Belucci disse que a vaga foi merecida, pois esteve entre os 30 melhores do mundo nos últimos quatro anos.
Com a recolocação das vagas definidas pela ITF, Bellucci vai jogar  pela segunda vez os Jogos Olímpicos. Segundo o tenista, representar o Brasil numa competição como as Olimpíadas é muito importante.
Bellucci definiu seu calendário até os Jogos Olímpicos de Londres. Na semana que vem, ele joga o Challenger de Braunschweig, na Alemanha. Depois, os ATPs de Stuttgart (9 de julho), Gstaad (16 de julho) e Kitzbuhel (23 de julho), todos os torneios no saibro.

Fonte: DGW Cmunicação